Prêmio Shell 2017 de Melhor Iluminação

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FICHA TÉCNICA:

Direção: Georgette Fadel

Dramaturgia: Paula Vilela

Elenco: Andrea Dantas, Chandelly Braz/Paula Vilela, Livia Paiva, Samuel Toledo

Assistente de Direção: Julia Ariani

Direção de Movimento: Duda Maia

Direção de Produção: Marcela Casarin

Assistente de Produção: Livia Machado

Direção de Arte: Vanessa Alves

Iluminação: Renato Machado

Trilha Sonora: Gu Siqueira

Fotografia: Renato Mangolin

Comunicação Visual: Paula Vilela

Realização: Probástica Cia de Teatro

Produção: Mãe Joana Produções

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"Pouco a pouco a distância aumenta. 

Longe, longe, tua voz, minha voz, tudo.

Longe é o estado de tudo. Longe até o que está aqui.

Longe até os próprios olhos. Onde mesmo aqueles olhos e aquele coração?

Onde mesmo aquele velho nó na garganta?

Eu, aglomerado líquido de informações e imagens contraditórias?

Onde estão a boca, o estômago da fome?

Começo a sonhar com o anzol que me devolveria a boca em dor...

Não chegaremos ao fim, estamos passando... Quero me cercar de coisas inúteis, 

quero brincar com meu parceiro fixo na gangorra, quero me sentar nessa praça 

depois de um dia de trabalho pesado no frigorífico lula-lelé.

Mas existem distâncias ilusórias entre tudo e tudo.

Sobre a distância e a névoa da memória roubada, sobre saudade da Roda Gigante.

Quero ouvir música, quero ler um livro, quero brigar, 

quero não brigar e ouvir sua história e escrevê-la 

enquanto nossa vida balança.

Quero ficar aqui, ali, lá. 

É bom aqui!

A casa abarrotou".

(Georgette Fadel)

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"Grafites na parede e uma árvore?

É bom aqui!

Nietzsche dizia que toda companhia é má, exceto a de nossos iguais.

Então qual é o limite?

Eu cheguei primeiro!

Adedanha?

Não vejo a hora de brincar!

Uma mão, um braço, uma cabeça. 

Eu estou procurando uma pessoa.

Ela é todo mundo. 

Então não é com P que começa porta?

Não. É com praça!"

(Paula Vilela)