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FERNANDO

Longa-metragem, ficção documental, 71'' - Brasil

Roteiro e direção: Igor Angelkorte, Julia Ariani, Paula Vilela

Distribuição: Olhar Filmes 

Fundo Setorial do Audiovisual – FSA – Ancine 2019

Festivais e Prêmios:

Prêmio de Público e Menção Honrosa na Mostra “Olhares Brasil” no Festival Internacional de Cinema de Curitiba, 2017.

21ª Mostra de Cinema de Tiradentes 2018 – Mostra “Olhos Livres”.

21º Festival Internacional de Cinema de Málaga 2018 (Espanha) – Sessão Oficial de Documentários.

17ª Mostra do Filme Livre CCBB (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília) 2018.

1º Festival Ela Faz Cinema, Salvador, 2018.

7º Fricine – Friburgo – RJ, 2018.

SINOPSE:

O filme revela a vida de um professor-artista com 74 anos no Brasil hoje. Fernando é provocado a interpretar a própria vida, mesclando realidade e ficção. Diante de um grave problema de saúde, ele segue uma rotina preenchida de projetos e desejos na arte.

Imprensa:

Tudo é encenado, claro. E tudo, também, é verdade. A opção de apresentar uma vida em alguns rasgos, mostra-se acertada. Vemos o personagem em sua atividade principal, em suas dúvidas sobre a saúde e o futuro, em seu relacionamento afetivo, falando sobre o trabalho e o método pessoal que desenvolveu. E, por fim, numa cena tocante, montando com o companheiro um mosaico de cores, uma espécie de jogo de peças de vidro, ao som de música clássica e na semi-obscuridade. Para meu gosto pessoal, essa sequência longa, talvez de uns sete ou oito minutos sem cortes, é a melhor síntese do personagem, do filme e os resume, vida e obra. Afinal, o que tentamos fazer da vida senão montar um conjunto de peças, de preferência em companhia de alguém querido, construindo um pedacinho de beleza neste mundo informe e insano? Se alguém exigir metáfora melhor para o "sentido" da vida, que o faça. Esta me basta.

LUIZ ZANIN, Estadão.

 

Devido à liberdade poética do projeto, o espectador não encontra depoimentos à câmera, narrações em off, letreiros explicativos ou outros recursos tradicionais de condução da narrativa. Fernando é articulado através de longos planos-sequência, alguns deles em câmera estática, permitindo ao personagem se expressar livremente em associação com pessoas e atividades que lhe são importantes. A montagem sabe dosar o tempo da contemplação com o instante exato de cada corte, cada elipse. A precisão das cenas e a articulação de ideias funcionam à perfeição, costurando um conteúdo que, sem uma mão firme, poderia parecer vago demais.

BRUNO CARMELO, Adoro Cinema.

 

Toda vez que a câmera dos cineastas Igor Angelkorte, Julia Ariani e Paula Vilela focaliza o protagonista é para dar relevo a alguma questão importante, advinda de suas interações ou de meras observações do cotidiano. É preciso não se deslumbrar diante das possibilidades ofertadas por alguém como Fernando, e os realizadores sabem exatamente como aproveitar suas manifestações, fazendo delas pequenas peças de um todo desenhado com vagar e habilidade. Fernando é um documentário sensível que aborda seu protagonista com reverência e zelo.

MARCELO MÜLLER, Papo de Cinema.

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